terça-feira, 24 de novembro de 2009

A propósito da missa Miserere Dei de Gregorio Allegri


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(...) eis uma representação que reconheço de exaltação de  uma enorme virtude que é a humildade. Tal a devoção que lhe está associada nesta missa. 
Reconheço ainda a sua enorme beleza cuja inspiração só a ideia de comunhão com o transcendente seria capaz de a inspirar. Contudo não posso deixar de viver e de me interrogar sobre o que considero um paradoxo e que me inquieta, porque sendo eu um irredutível militante dos homens e das mulheres a quem imputo toda a beleza e toda a miséria e a sua consequente transformação na História, não entendo o porquê de não sermos nós (os humanos) os inspiradores e os objectos de tanta e tão harmoniosa beleza ...

3 comentários:

  1. Não nos reconhecemos no divino, em algum momento esqueçemos que somos divinos.
    Jogamos para fora a bondade e a maldade, como se não fosse nossa.
    beijos

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  2. Vim retribuir a visita e conhecer um pouco mais o teu espaço, gostei de tudo que li e pretendo voltar outras vezes.
    Um abraço

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  3. Tão lindo... O que me fazes sentir, és sempre uma caixinha de surpresas! Obrigada por partilhares! Fez-me arrepiar! Como sabe bem sentir-me assim, em paz, fantástico! Amei!
    Beijo

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