sexta-feira, 25 de junho de 2010

José Saramago , um lúcido transgressor

Em memória de um lúcido transgressor que gostava que com ele pensássemos. Era assim, de cada vez que o lia, que entendia Saramago.
(...) Saramago era de facto um ético intransigente contra tudo e contra todos os que fomentavam a pobreza e a injustiça, mas era sobretudo um transgressor de sublime imaginação e de corrosiva ironia contra as pérfidas convenções e as falsas doutrinas que, amarraram a Civilização à Igreja e os Estados ao Liberalismo selvagem que tantas injustiças e crimes cometeram e cometam contra as pessoas (...) e pela sua denúncia e pela sua intervenção nunca lhe perdoarão.

Mas ter-nos-á sempre a nós. Os que continuamos a gostar dele.

                                           f.

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