Os Horizontes cerram-se
Os rostos contraem-se
As mãos tocam-se
Os peitos estilhaçam-se
A palavra falta
O silêncio é de estranhos
E, o afecto resvala para parte incerta
Os sonhos continuam sem abrigo,
Os sonhos continuam sem abrigo,
pendurados no olhar
de nariz esborrachado
contra a transparência vazia
contra a transparência vazia
grávidos de realidades,outras
Atazanando a Alma,
Salpicada de suplícios
Num tempo eterno que lhe concederam
f.
f.
No céu não haverá mais olhares indiferentes, com um poema tão cheio de sentimento como este. Adorei.
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